sábado, 12 de dezembro de 2009

O que lucramos em renunciar a nós mesmos?

Cristo, a jóia mais preciosa, foi entregue a um mundo mau.
Por mais que em suas atitudes, palavras e gestos, mostrasse algo de especial, uma luz tão bela, o amor, o negamos, cuspimos em sua cara, o condenamos. E como se a morte fosse pouco o fizemos levar uma cruz e ser coroado com espinhos. Mas tudo isso ele suportou, pois quis nos salvar, uma vez que quem morria eram os nossos pecados. Desta forma Jesus nos ofereceu uma nova vida. A vida eterna.
Hoje, Deus deseja apenas uma coisa: que sejamos salvos. E como já diz o ditado: Dois corpos não ocupam um mesmo lugar, assim acontece em nós: Duas vidas não ocupam um mesmo ser, cabe a nós renunciarmos a nós mesmos e aceitar a Cristo, tendo a salvação ou viver no pecado e morrer.
Contudo, renunciar a nossa vida é algo complicado, que parte desde a compreensão de tal. Entretanto, fica fácil entender quando voltamos ao primeiro parágrafo, e retomamos o sofrimento de Cristo. Não digo que Deus quer que soframos, mas que encontremos a verdadeira felicidade, que com certeza não está em festas, dinheiro nem fama, já que Cristo nestas não está e nem esteve quando no mundo. Como a Bíblia fala que somos como uma nuvem que logo desaparece, qualquer alegria ou sofrimento daqui logo passará assim como nós, já as consequências serão eternas. Então, se DEUS deseja que sejamos felizes, certamente Ele fala da felicidade eterna. Assim como teve Cristo ao ver o resultado do seu trabalho. Ele sofreu por nós e não por Ele, Ele foi humilhado por aqueles a quem veio ao mundo, por seus amados. Hoje, Deus nos propõe que soframos por nós mesmos, para a nossa própria salvação e não a dos outros, Ele propõe que sejamos humilhados por aqueles a quem largamos, os pecadores não por Ele. Pois no céu está o nosso galardão.
Contudo, é comum se pensar: Por que Deus nos permite sofrer para viver eternamente? Não seria mais fácil sem ele (o sofrimento)? E a resposta para a segunda pergunta é sim. Mas para a primeira, é importante entender que não é Deus quem proporciona o sofrimento mas como já dito antes, somos humilhados pelo mundo a quem negamos, sendo assim a diferença não podemos nos sentir bem, o que explicaria o “sofrimento”
A nossa vã passagem neste mundo requer, então, vãos momentos e eternas consequências.
Os momentos nós são servidos pelo mundo, seja festas, riquezas ou exclusão, solidão... Mas ainda sim, o Senhor não desampara os seus. E mesmo na solidão o SENHOR é a nossa verdadeira companhia, e na exclusão, Cristo nos é a verdadeira salvação.
Agora, as conseqüências, tais dependem do que escolhemos nos momentos, e nos é o SENHOR quem as determina.
Sendo assim, concluo que o lucramos em renunciarmos a nós mesmos e aceitar a vida que CRISTO nos deu na cruz é: vãos sofrimentos e a eterna salvação.

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